Figura 1: Esquema que ilustra (a) frente fria, (b) frente quente e (c) frente estacionária, todas para o HS. |
Em outras palavras:
Frente fria (quente): linha de confluência que define o limite entre uma massa de ar quente homogênea e a zona frontal. Borda anterior (posterior) da zona frontal, quando o ar frio (quente) avança e substitui o ar mais quente (frio) (Wallace e Hobbs, 1977).
Quando ocorre o encontro de duas massas de ar, elas não se misturam imediatamente. A massa mais fria (mais densa) é sobreposta pela massa mais quente (menos densa), formando uma zona de transição, denominada de frente.
Se a massa fria avança em direção à massa quente, a frente é denominada FRIA | Se a massa quente avança em direção à massa fria, a frente é denominada QUENTE |
---|---|
Figura 2 |
Figura 3: Esquematização de um sistema frontal clássico. |
Figura 4 |
Figura 5 |
Figura 6 |
Figura 7: Média mensal dos sistemas que atuam no litoral do Brasil. Fonte: Climanálise Especial, 1996. |
Figura 8: Média mensal total dos sistemas frontais nas bandas B, C e D. Fonte: Climanálise Especial, 1996. |
Figura 9: Comparação do número de sistemas entre os dois períodos na banda A. |
Figura 10: Comparação do número de sistemas entre os dois períodos na banda C. |
Figura 11: Síntese das variáveis meteorológicas na passagem de frentes frias na cidade de São Paulo (1981-2002). Fonte: Dametto e Rocha, 2006. |
Figura 12 |
Figura 13: Fonte: An Introduction to Dynamic Meteorology – Holton. |
Examinando as variabilidades longitudinais, para verão no HS:
Onde:
Ângulo entre o eixo de dilatação e o gradiente de T:
Divergência horizontal:
Obs: foram usadas temperaturas do bulbo seco; porém, o uso de temperatura virtual é mais adequado para levar em conta efeitos da umidade na distribuição de densidade.
Figura 14: Tracejadas no HS e contínuas no HN representam vorticidade ciclônica. Observe campo ciclônico na costa oeste da América do Sul. |
Figura14c |
Figura 15 |
Figura 16 |
Figura 17 |
Figura 18 |
1) Refaça o esquema da Teoria da frente polar para o HS.
2) Qual a definição mais elegante para a frontogênese? E frontólise?
3) Qual a velocidade média de uma frente fria?
4) Como você entende a variação dos deslocamentos das frentes frias? (Dica: avalie os sistemas de meso e larga escalas para bem como as várias estações do ano).
5) As frentes frias têm estação do ano preferencial para ocorrer? Por que? Avalie a região sul e sudeste do Brasil.
IV Curso de Interpretação de Imagens e Análise Meteorológica, UNIVAP, Outubro de 1995.
Christopher Lucas, Peter T. May, Robert A. Vincent, 2000: An Algorithm for the Detection of Fronts in Wind Profiler Data., WF, Vol 16, pp 234-247.
CLIMANÁLISE ESPECIAL - Edição Comemorativa de 10 anos, Outubro de 1996, MCT/INPE/CPTEC.
Holton, J.R. An Introduction to Dynamic Meteorology, 3rd edition.
Hoskins & Bretherton, 1972, JAS, 29, 11-37.
KOUSKY, V. E.; ELIAS, M. Meteorologia Sinótica: Parte 1. INPE – 2605 – MD/021, pp 107, 1982.
MARENGO, J.; CORNEJO, A.; SATYAMURTY, P.; NOBRE, C.; SEA, W. Cold surges in tropical and extratropical South America: The strong event in June 1994. Monthly Weather Review, 125, 2759-2786, 1977.
Peter R. Bannon, 1984: Effects of Stratification on Surface Frontogenesis: Warm an Cold Fronts., JAS, Vol 41, No 12, pp 2021-2026.
Peter H. Stone, 1966: Frontogenesis by Horizontal Wind Deformation Fields., JAS, Vol 23, No 5, pp 455-465.
Prakki Satyamurty, Mattos L. F., 1989: Climatological Lower Tropospheric Frontogenesis in the Midlatitudes Due to Horizontal Deformation and Divergence., MWR, Vol 117, No 6, pp 1355-1364.
WALLACE, J. M.; HOBBS, P. V. Atmospheric Science: An Introductory Survey. New York, Academic Press, 1977.
(acessado em 12/08/10)