Climatologia Dinâmica do Brasil e principais sistemas meteorológicos

O clima do Brasil

Considerando os limites continentais dados por 5°N a 34°S e 33°W a 70°W, é conveniente uma divisão esquemática em seis regiões:

Figura 1: Divisão esquemático do Brasil em seis regiões.

As variações regionais e temporais de grande escala do clima das diversas regiões do Brasil podem ser entendidas em termos da circulação geral da atmosfera, dada pela atuação das células convectivas de Hadley-Walker e dos sistemas frontais.

Região Norte

Região Nordeste

Figura 2: Regiões do Brasil e precipitação anual.

Região Centro-Oeste

Figura 3: Distribuição espacial do mês no qual a precipitação média mensal atinge o máximo e histogramas da distribuição anual de precipitação (eixo vertical em mm) para 5 estações representando diferentes regimes pluviométricos no Nordeste. Os dados utilizados são para o período de 1931-60. A localização das estações está indicada pelas letras Q (Quixeramobim), O (Olinda), S (Salvador), C (Caotité) e R (Remanso). Fonte: adaptado de Kousky, 1979.

Região Sudeste

Região Sul

Escala Sinótica

Escala Sub-sinótica

Células de Hadley - Walker

Figura 4: Linhas de corrente em 250 hPa. Média de 1 a 11 de janeiro de 96.

Exemplos

Figura 5: Diagrama esquemático da circulação de Hadley-Walker sobre a América do Sul tropical e o setor do Atlântico Sul tropical. A nebulosidade sobre o oceano representa a atividade convectiva sobre a ZCIT. Fonte: Nobre e Molion, 1986.

Zona de Convergência Intertropical (ZCIT)

Janeiro/97Maio/97
Setembro/97Dezembro/97
Figura 6
Figura 7: Imagens de satélite em diferentes canais, para o dia 12/03/81 às 18Z.

Temperatura da Superfície do Atlântico Tropical

Figura 8
Figura 9

Frontogênese

Figura 10

Sistemas Frontais

Figura 11:Situação sinótica esquemática no qual o campo de deformação horizontal é dominante sobre o continente sul americano. Linhas cheias são isóbaras, linhas tracejadas são isotermas e as flechas representam o campo do fluxo no qual o eixo de dilatação é destacado.

As geadas acontecem nas regiões de penetração de ar frio e seco do Anticiclone extratropical e tem efeitos devastadores na agricultura.

Por outro lado, as variações do tempo em determinada região dependem:

Figura 12

Ciclogênese

Figura 13: Diagrama esquemático do tipo das interações mais frequentes em três sistemas frontais (SP) e convecção tropical para SFs em várias posições latitudionais a)40º-35ºS; b)35º-25º;c)25º-20º;d)ao norte de 20ºS. Fonte:Oliveira, 1986.
Figura 14

Vórtices Ciclônicos

Vórtices Ciclônicos de Altos Níveis

Figura15
Figura 16:Sequência esquemática da formação de um ciclone subtropical em 200 hPa no Atlântico Sul

Máximo de precipitação na costa leste

Linhas de Cumulunimbus na Costa Norte e Nordeste da América do Sul

Circulação de Vale-Montanha

Instabilidade do Jato Subtropical (JST)

Figura 17: Ilustração esquemática de nuvens médias e altas para a situação da Figura 16.

Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS)

Escoamentos em Larga Escala - Bloqueios na Atmosfera

Figura 18

Vírgula Invertida

Complexos Convectivos de Mesoescala

Figura 19:Bifurcação de escoamento Instável e Estável (jato intenso)
Figura 20

Referências

Sites: