OBS: Os efeitos de atrito, inércia e instabilidade do escoamento podem alterar significativamente este mecanismo.
Nas Figuras 1 a 5 seguem esquemas da estrutura e da circulação geral da atmosfera:
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Figura 1: Esquema da circulação horizontal e vertical geral da atmosfera.Fonte:www.globalsecurity.org (Acessado em 04/08/10) |
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Figura 2: Esquema simplificado da estrutura dinâmica da atmosfera, para o HN. |
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Figura 3: Esquema simplificado da estrutura geral da atmosfera. Fonte: Notas de aula da professora Amanda Sabatini. |
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Figura 4: Esquema da estrutura vertical da atmosfera.Fonte:www.learner.org (Acessado em 04/08/10) |
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Figura 5: Esquema da circulação geral da atmosfera. Fonte:www.learner.org Acessado em 04/08/10 |
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Figura 6: Esquema de partes da estrutura geral da atmosfera em uma seção meridional vertical. As direções predominantes do vento estão indicadas por E (leste) e W (oeste). |
WESTERLIES | A maior parte da atmosfera em regiões com latitudes maiores do que 20° se movimenta predominantemente com um vento de oeste; quaisquer desvios em relação ao vento de oeste são chamados de distúrbios ou de anomalias. |
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WEASTERLIES | O fluxo de ar médio e mais freqüente próximo ao equador e até 20° é de leste; na superfície são chamados alíseos; os desvios em relação a esse quadro são chamados de distúrbios tropicais. |
ALTAS SUBTROPICAIS | A natureza quase-permanente do cinturão de altas pressões próximas a 20° justifica sua inclusão dentre as principais características da atmosfera; sua estrutura vertical é inclinada, de modo que a aproxima-se do equador na medida em que se eleva. |
INVERSÃO SUBTROPICAL DOS ALÍSEOS | Feição permanente das altas subtropicais, caracterizada por subsidência cobrindo largas áreas nos subtrópicos, daí seu nome. |
MASSAS DE AR | Grandes volumes de ar com propriedades físicas relativamente uniformes (ex: ar polar, ar de latitudes médias e ar tropical). |
FRENTES | Camadas ou superfícies de descontinuidade que se formam em regiões de convergência; muitos dos fenômenos de tempo estão 1sua localização; são normalmente inclinadas na direção do ar mais denso (mais frio). |
FRENTE POLAR | Camada entre o ar polar e o ar de latitudes médias; como a baroclinicidade dos westerlies está concentrada na camada frontal da frente polar, ela está sempre associada ao jato polar. |
FRENTE SUBTROPICAL | Separa o ar tropical do ar de latitudes médias na média troposfera e raramente é observada abaixo de 500 hPa; é formada pela convergência horizontal que intensifica o contraste térmico no lado polar dos altos níveis da célula de Hadley; sua identificação é muito difícil em cartas isobáricas, mas é normalmente detectável em secções verticais. |
FRENTE ÁRTICA E ANTÁRTICA | É o limite entre o ar ártico (antártico) e o restante do ar polar, a qual não está associada a nenhuma corrente de jato. |
INVERSÃO DOS ALÍSEOS | Associada às altas subtropicais, existe praticamente sempre uma camada de inversão bem desenvolvida que limita a convecção à camada de mistura próxima à superfície; ela se prolonga em direção ao polo nos setores quentes de ciclones extratropicais. |
CORRENTE DE JATO | Zonas de ventos fortes quase retilíneos ou em forma de onda, cujos meandros podem se desprender em vórtices altamente energéticos; os vórtices das correntes de jato são facilmente distinguíveis de ciclones tropicais pois o vento máximo em um jato é próximo à tropopausa, enquanto que no ciclone tropical é próximo à superfície. |
JATO POLAR OU JATO DA FRENTE POLAR | Estruturalmente associado à frente polar e à quebra média da tropopausa/tropopausa polar; o máximo de vento é encontrado próximo ao nível de 300hPa (podendo ser detectado em 500 e em 200hPa) com largura aproximada de 1000km. |
JATO SUBTROPICAL | Estruturalmente associado à frente subtropical, entre o ar de latitudes médias e o ar tropical; o vento máximo é normalmente encontrado próximo a 11 km de altura ou aproximadamente 250 hPa; em geral, ele é menos espesso que o jato polar, podendo ser identificado em 200 e 300 hPa apenas. |
TROPOSFERA | Porção da atmosfera abaixo da tropopausa; nela, a estabilidade do ar é em geral bem menor do que na estratosfera e assim favorece movimentos verticais e as alterações associadas de tempo na troposfera. |
TROPOPAUSA | Camada de transição entre troposfera instável e estratosfera estável; sua altura está associada às principais massas de ar, apresentando variações abruptas nas regiões dos jatos; usualmente, 3 tropopausas distintas podem ser distinguidas, a polar, a média e a tropical. |
TROPOPAUSA POLAR | Entre o jato polar e a região polar propriamente dita, com alturas típicas da ordem de 6 a 8,5 km, ou entre 450 e 300 hPa; nos cavados e ciclones de latitudes médias, ela abaixa um pouco (400 a 450 hPa). |
MÉDIA TROPOPAUSA | Aparece tipicamente entre 9,5 e 11km (210 a 270hPa) na região entre as duas correntes de jato na média troposfera; atinge 13 a 15km em regiões com tempestades severas. |
TROPOPAUSA TROPICAL | Cobre a região entre os jatos subtropicais de ambos os hemisférios e com elevação de cerca de 17 km (120 a 80 hPa); as vezes, ela se estende sobre o jato subtropical, na região da média tropopausa; nos trópicos, também pode ocorrer dupla tropopausa quando desenvolve-se uma tropopausa tropical secundária, a qual ocorre entre 200-250 hPa. |
(acessado em 03/08/10)
www.learner.org(acessado em 03/08/10)
www.globalsecurity.orgp>(acessado em 03/08/10)